E porque só tu me tens vindo a inspirar, cá estou eu a escrever contigo imprimido nesta folha e nesta caneta. Os dias têm passado numa calma tão boa, mas ao mesmo tempo tão sufocante. Este espaço e este tempo vêem-se preenchidos por ti. Estás tão presente que nem sei se lhe posso chamar lembrança.Penso nos detalhes do teu corpo e é como se estivesses aqui. Por isso penso em ti, para beber destes instantes e saciar a saudade.
Estás tão presente que nem sei se é adequado chamar-lhe passado. Penso em ti na ânsia de não te dar por terminado e assim te vou afastanto do que foi, trazendo-te cada vez mais para o que é.
Estás tão perto que quase te consigo tocar...mas os sentidos, providos das limitações da matéria, não alcançam a dimensão da tua presença...aqui...comigo!
Joana Maltez
15 de Novembro de 2013
Silent Sigh
e a viagem das sensações!
domingo, 1 de dezembro de 2013
sábado, 8 de setembro de 2012
Pele Sensível
Aquela que tocaste tão intensamente, aquela que te fez suar, que percorreste com os dedos da areia suave que te compõe.
Fotografia: Gala, Figueira da Foz
terça-feira, 17 de abril de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
Só a Natureza é divina, e ela não é divina...
Só a Natureza é divina, e ela não é divina...
Se às vezes falo dela como de um ente
É que para falar dela preciso usar da linguagem dos homens
Que dá personalidade às coisas,
E impõe nome às coisas.
Mas as coisas não têm nome nem personalidade:
Existem, e o céu é grande e a terra larga,
E o nosso coração do tamanho de um punho fechado...
Bendito seja eu por tudo quanto não sei.
Gozo tudo isso como quem sabe que há o sol.
“O Guardador de Rebanhos”. Poemas de Alberto Caeiro. Fernando Pessoa. (Nota explicativa e notas de João Gaspar Simões e Luís de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1946.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
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