A minha inspiração não são as pessoas nem o que tanto me dão e me retiram. Por mais intensas que possam ser as relações humanas, por mais que preencham o meu dia até à hora de deitar, por mais que me façam ser quem sou...
A minha inspiração vem do fio condutor que une o meu corpo e a minha alma (ou lá o que for)... vem do meu "Eu".
Não que seja isoladamente egocêntrica, mas porque a própria consciência de nós próprios e das nossas profundezas é um trabalho árduo e interminável, ao qual nem todos dispensam a mesma quantidade de atenção.
Eu gosto de me perder um bocadinho nas profundezas das coisas, daquilo que não se vê mas que faz toda a diferença.
A minha inspiração vem dos sons, dos aromas, do vento, da terra, e de tudo o que, ainda que não seja ser vivo, respire vida. A minha inspiração vem da busca de respostas, da constante interrogação, da sede de conhecimento.
Não só o conhecimento que vem da experiência, aquele que está no mundo para ser conhecido, mas também o conhecimento a priori , ao qual se refere Kant.
Este eterno pensador deu o nome de noumeno ao objecto da metafísica. A tudo aquilo que não é transmitido aos sentidos e ao entendimento, mas que é afirmado pela razão.
Nós, enquanto seres dotados de razão, conseguimos afirmá-lo mas nunca seguir-lhe os passos, o conhecimento absoluto reside no conhecimento das coisas em si, ao qual os sentidos não conseguem aceder.
A minha inspiração vem do fio condutor que une o meu corpo e a minha alma (ou lá o que for)... vem do meu "Eu".
Não que seja isoladamente egocêntrica, mas porque a própria consciência de nós próprios e das nossas profundezas é um trabalho árduo e interminável, ao qual nem todos dispensam a mesma quantidade de atenção.
Eu gosto de me perder um bocadinho nas profundezas das coisas, daquilo que não se vê mas que faz toda a diferença.
A minha inspiração vem dos sons, dos aromas, do vento, da terra, e de tudo o que, ainda que não seja ser vivo, respire vida. A minha inspiração vem da busca de respostas, da constante interrogação, da sede de conhecimento.
Não só o conhecimento que vem da experiência, aquele que está no mundo para ser conhecido, mas também o conhecimento a priori , ao qual se refere Kant.
Este eterno pensador deu o nome de noumeno ao objecto da metafísica. A tudo aquilo que não é transmitido aos sentidos e ao entendimento, mas que é afirmado pela razão.
Nós, enquanto seres dotados de razão, conseguimos afirmá-lo mas nunca seguir-lhe os passos, o conhecimento absoluto reside no conhecimento das coisas em si, ao qual os sentidos não conseguem aceder.
A verdade é que cada vez mais a sociedade, o ser humano, e claro, a ignorância levam a um dispersar anestesiático dos sentidos. Cada vez mais o nosso verdadeiro "Eu" é negligenciado, na salvaguarda de valores sociais, e ascender a esse conhecimento torna-se uma utopia cada vez mais distante.
Society, have mercy on me
Hope you're not angry if I disagree...
Society, crazy indeed
Hope you're not lonely without me...
Hope you're not angry if I disagree...
Society, crazy indeed
Hope you're not lonely without me...
Society,Eddie Vedder
Não sei se já viste isto, mas também nunca é demais ouvir de novo as palavras sábias de Robert Happe. Julgo que vão um bocado ao encontro do que escreveste
ResponderEliminarhttp://limparportugal.ning.com/video/nos-e-o-mundo
Beijinhos :)
Obrigada pelo link :)
ResponderEliminarAcabei de ver agora, e de facto vai ao encontro do que escrevi e do que, cada vez mais, penso sobre o mundo.
Estamos distraídos do essencial e se continuarmos assim, um dia só vai restar o vazio...
Vazio nunca. Felizmente há e haverá sempre mais pessoas cuja pureza de coração os faz conseguir entender (e talvez transmitir) o divino da Vida do que aquelas que não se preocupam minimamente ou que simplesmente não "abrem os olhos". Acredito profundamente nisto :)
ResponderEliminarDescobri agora a entrevista completa, caso tenhas paciência
http://www.roberthappe.net/port/video.htm
Besos :P
PS: tenho que mudar o "maxadinho" :)