quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011


A ténue luz do fim de tarde é
como um convite para que nos percamos, enquanto
os amoladores de facas descem a rua, olhando
o nosso corpo atravessar a estrada.

Perco-me por aqui porque sou como
uma photografia desfolhada do chão - rasgam-se-me as
pequenas partes, espalho-me em cores diversas
pela terra.



Sérgio Xarepe

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